quinta-feira, 10 de outubro de 2013

IX BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE PERNAMBUICO-2013-


Frequentemente me vem o questionamento : porque é tão difícil, exaustivo e desanimador  produzir cultura no Nordeste? não quero nem falar no país porque, para nós, o centro nevrálgico da inteligencia brasileira permanece, como no século passado, no eixo Rio- São Paulo com enfase para esta ultima cidade Nada a reclamar quanto a efervescência e realizações concretas da Paulicéia que também nos alimenta e envaidece  por sermos brasileiros . Mas, porque entre nós  o poder constituído é tão reticente quanto  a patrocínios como foi o caso desta edição da Bienal .Tenho protagonizado alguns eventos como. palestra no espaço Cultura Nordestina , lançamento de livro de minha autoria - No curso da história-dentro da programação do evento.Na minha terceira visita( ontem, quarta-feira, dia 10 ) notei um incremento e movimentação maior  de publico e logo imaginei que algo de novo havia no ar! pelo noticiário de hoje vi que a Prefeitura havia liberado recursos para os professores , muito embora não houvesse " carimbado" a verba como exclusiva para compra de livro. A resposta foi imediata, acorreram professores , estudantes, bibliotecárias de todo o Estado ( encontro das bibliotecas Publicas),dando ânimo novo á Bienal.O produtor cultural  e seu histórico ´profissional deve ser visto como um agente da cultura e como tal  tem que ser respeitado (fazer-se respeitar) pelo importante papel que representa na sociedade e  ter assegurado seu quinhão de recompensa econômica  pelo duro e obstinado trabalho realizado, Cumpre, por sua vez, aos organismos competentes a fiscalização desde o planejamento orçamentário até a produção executiva dos eventos e produtos culturais.O que não dá, é entender a produção cultural como uma atividade de pequena ou nenhuma importância e, sair por aí colocando  pedras  no caminho de quem toma para si esta atividade.O fato acima referido vem mais uma vez comprovar que a parcela de contribuição  do poder publico é  imprescindível  para alimentar a industria sem chaminés da cultura. 

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