O domingo, nove de junho de 2013,
amanheceu com o rosto úmido, lágrimas alegres escorriam pela face do tempo,
gotas da chuva, benfazeja, criadeira...
Adoro ver a cidade embalada pela sinfonia de inverno, a atmosfera
sombria fazendo contraponto ao riso dos telhados molhados abrigando a ternura e
o calor dos amantes.As portas das casas, sisudas, pedem que ninguém as abra, lá
dentro tudo é morno e a meia-luz, por favor, não quebrem esta atmosfera de descuido
cuidadoso!
Gosto de países de clima frio; apesar das silhuetas severas,
ensimesmadas que cruzam as avenidas, todos parecem caminhar para o abrigo
quente dos lares, sob o calor improvisado das lareiras, enfeitando a atmosfera
intimista e convidando para ouvir o mestre B.B.KING com sua rouquidão e a da
guitarra.
Na verdade, o clima
de inverno nos conduz a procura da intimidade da casa e a faz o abrigo desejado.
Quando o “sol de demência” (de que falava Bandeira) de novo explodir , tudo vai conspirar contra a reflexão e a intimidade. Os trópicos novamente incendiarão
de calor os corpos desnudos que buscam a plenitude das águas para seu deleite. A
partir daí não existirá" pecado do
lado de baixo do Equador !"...
Selma gostei da sua intimidade com o estado de espirito que a cidade vive,numa estação tão intimista para o ser humano, você extrai o ritmo da chuva criando uma individualidade para cada residência, ate podemos sentir que tipo de pessoa mora em cada habitat e ao mesmo tempo bloqueias qualquer observação. Você quer liberdade porque nós somos um templo sagrado aquecidos pela lareira do amor divino, o pecado existe acima do Equador aqui vivemos blues não de dor mais amor. parabéns. Zenóbio Araujo :. Recife 11/06/2013
ResponderExcluirAmigo Zenóbio,
ResponderExcluirfiquei muito feliz com seu comentário pque vc mostra que entrou no clima da cronica intimidade/privacidade. obrigada e continuemos nossos chats através do blog!absss