quarta-feira, 26 de junho de 2013

COMO SURGIU




O blog surgiu do desejo de criar  um espaço acolhedor de ideias, de publicações,de análises e sugestões acerca dos fatos de interesse coletivo. No tablado das cidades o visitante encontrará cenas, registros e comentários referentes  a vida  social , política local e nacional.  No tablado cultural a cena artística da cidade tem seu palco, com realce especial para a literatura alem de outras linguagens . Já o  cena aberta é nossa sala de visitas, aqui acontece o bate-papo  construtivo entre os amigos em torno de tudo que rola no tablado ou algo mais. Esperamos vocês!



QUEM SOMOS




Selma Vasconcelos –idealizadora do blog, escritora pernambucana com livros publicados na área de poesia ,ensaísta, estudiosa de João Cabral de Melo Neto, autora do livro sobre o grande escritor  “JCMN- retrato falado do poeta” .



Facebook:https://www.facebook.com/pages/selma-vasconcelos/175536472525253?ref=hl





João Marcos Dutra das Neves-  Desenvolvedor, editor e assessor técnico do blog O tablado, Monitor de Inclusão digital no CMTL (Coletivo Marista de Tecnologias Livres), Técnico em Computação e Educando do curso de Robótica livre (CRC-Marista do Recife).


Facebook: https://www.facebook.com/joaodaft
Twitter: @joaomarcosft

terça-feira, 25 de junho de 2013

OS CARAS- PINTADAS



São eles de novo . Os filhos dos caras-pintadas que rasgaram o diploma de Fernando  Collor. Imaginemos que foram precisos  justos 20 anos para que a geração amadurecesse e se sentisse suficientemente segura para o grito de liberdade! Nós , brasileiros , sem nenhuma pieguice, somos um povo sofrido , aviltado , explorado pelos donos do poder até o limite da tolerância. Tolerância esta genética e historicamente  determinada pela etnia miscigenada e pelas origens escravas afeitas á exploração e a suportar as maiores agruras sem no entanto perder o horizonte de fortaleza e alegria da raça. Esta geração de jovens está honrando o nossos vultos do passado que lutaram contra a escravidão e  subjugação à toda forma de poder.Quantos Zumbis, Nabucos , Joaquim Josés, Pedros estão empunhando e honrando  o" verde pano" do Brasil!
É um grito uníssono por justiça social, dignidade  e bem-estar da família brasileira.Aos que tentaram manchar com sangue as manifestações pacíficas, nosso repúdio. Nosso bloco é o dos  caras-pintadas !


quinta-feira, 20 de junho de 2013

BLOOM´S DAY

NESTE  16 DE JUNHO DE 2013 MAIS UMA VEZ COMEMOROU-SE O BLOOM´S DAY .EM TODO O MUNDO. EM 16 DE JUNHO DE 1904 A VIDA PAROU PARA O AUTOR DE "ULISSES".

É O DIA MAIS LONGO Da HISTORIA DA LITERATURA.. TODA A AÇÃO DO ROMANCE ACONTECE NESTE ÚNICO DIA..A  RAZÃO DA DATA FOI PESQUISADA  POR MUITOS DOS BIÓGRAFOS DO IRLANDÊS. UM DELES, RICHARD ELMANN, ADMITIU QUE FOI NAQUELA DATA LONGÍNQUA QUE NORA BARNACLE( SEGUNDO O PROPIO JOYCE) " O TRANSFORMOU NUM HOMEM ". CASARAM-SE.



segunda-feira, 17 de junho de 2013

A CIDADE QUE EU GOSTARIA DE AMAR


O sentimento de pertencimento a uma cidade pode ser medido pela relação estabelecida entre o  cidadão e o espaço urbano. Por sua vez, esta relação  está na dependência  dos bens  e serviços que a cidade oferece.Quais os equipamentos que estão ao alcance da comunidade , bem como,  a qualidade destes   para que o cidadão possa cumprir sua rotina diária, no trabalho, nos seus deveres para com a família e nas possibilidades necessárias  de lazer . Fácil deduzir que lhes sendo negadas estas condições básicas de vida  ou se  lhes são ofertadas de modo desrespeitoso , a relação cidadão- cidade fica comprometida. A qualidade de vida possível determina o comportamento do homem frente ao espaço em que transita. Na prática isto se denuncia pelos atos constantes de vandalismo contra o patrimônio que o povo não reconhece como seu.Em plena era do conhecimento e da tecnologia não se admite que o trabalhador tenha que se transformar em  pingente vivo do transporte publico para cumprir adequadamente a  jornada de trabalho que garante a sua sobrevivência. Não é admissível o caos instalado cotidianamente pela impossibilidade de mobilidade nos grandes centros. Este é um cenário de barbárie  que denuncia  a total  falta de racionalidade do homem dito moderno!As recentes manifestações de protestos coletivos pelo país afora, não deixam duvidas quanto  ao grau de insatisfação do povo brasileiro. Melhor seria, se possível fosse, voltar aos tempos dos  lampiões e das cadeiras nas calçadas para ver e sentir a vida em plenitude!

terça-feira, 11 de junho de 2013

Pequena cronica domingueira

O domingo, nove de junho de 2013, amanheceu com o rosto úmido, lágrimas alegres escorriam pela face do tempo, gotas da chuva, benfazeja, criadeira...
Adoro ver a cidade embalada pela sinfonia de inverno, a atmosfera sombria fazendo contraponto ao riso dos telhados molhados abrigando a ternura e o calor dos amantes.As portas das casas, sisudas, pedem que ninguém as abra, lá dentro tudo é morno e a meia-luz, por favor, não quebrem esta atmosfera de descuido cuidadoso!
Gosto de países de clima frio; apesar das silhuetas severas, ensimesmadas que cruzam as avenidas, todos parecem caminhar para o abrigo quente dos lares, sob o calor improvisado das lareiras, enfeitando a atmosfera intimista e convidando para ouvir o mestre B.B.KING com sua rouquidão e a da guitarra.
Na verdade, o clima de inverno nos conduz a procura da intimidade da casa e a faz o abrigo desejado. Quando o “sol de demência” (de que falava Bandeira) de novo explodir ,  tudo vai  conspirar contra a reflexão  e a intimidade. Os trópicos novamente incendiarão de calor os corpos desnudos que buscam a plenitude das águas para seu deleite. A partir daí  não existirá" pecado do lado de baixo do Equador !"...

domingo, 2 de junho de 2013

O RECIFE VISTO DA BIKER

Despertou  novo domingo, 3 de Junho de 2013! dia de bicicletar pela cidade. Hoje não passamos por ela, sem sequer enxergá-la, como fazemos cotidianamente. Na verdade, atropelamos a cidade sem vê-la!Aos domingos a cidade nos chama e entrega-se lasciva ao carinho ardoroso do sol, tal a amante nua de Mondrian.As ruas são seus braços que nos abraçam carinhosamente.Redescobrimos o Recife e  com ele compomos um cenário de alegrias e jovialidade. As famílias reúnem-se fora do abrigo costumeiro das casas e desfrutam do prazer da posse de seus parques, de seu rio, do seu mar. Deslumbramo-nos com a face sisuda do casario antigo, com o sorriso do rio( apesar de sem plumas), com o azul do mar interrompido por audaciosas velas brancas de jangadeiros que insistem em sua poética de resistência.O recifense continua pedalando em seu passeio domingueiro , exercício mutuamente prazeroso de intimo pertencimento entre nós e a cidade!